Os detentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, rejeitaram as visitas íntimas nesta quarta-feira (3), segundo informações da Coape (Coordenadoria de Administração Penitenciária). A greve de sexo faz parte de um protesto de detentos que acontece desde segunda-feira (1º) em oito unidades prisionais do Estado, quando os apenados começaram a recusar a alimentação fornecida pelo Estado. Ainda não há informações sobre a pauta de reivindicações dos internos.
A Coape confirmou que, normalmente, cerca de 200 mulheres entram no presídio de Alcaçuz em dias de visita íntima. Nesta quarta-feira, até cerca de 8h30, cerca de dez mulheres entraram na unidade. Elas foram até o pavilhão 3 que não aderiu ao movimento. A Penitenciária de Alcaçuz tem 900 detentos. Destes, 120 estão no pavilhão 3.
Greve de fome – A greve de fome atinge oito presídios do Rio Grande do Norte, segundo a Coape. São eles: Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Cadeia Pública de Mossoró, Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio, Presídio Rogério Coutinho Madruga, conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz, PEP (Penitenciária Estadual de Parnamirim), Cadeia Pública de Natal, Penitenciária Estadual de Seridó, CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ceará-Mirim.
Ainda de acordo com a Coape, dos 2.500 detentos do Estado, cerca de 2.000 aderiram à greve de fome.
R7
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