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Fonte: Sertão da Paraíba |
Mesmo com a Igreja Católica sendo contrária ao envolvimento de religiosos em atividades políticas e partidárias, dados do Tribunal Superior Eleitoral indicam que pelo menos 23 padres brasileiros entraram na disputa eleitoral de 2014, buscando uma vaga de deputado estadual, federal ou mesmo de governador, como é o caso do Padre Ton, candidato ao governo de Rondônia pelo PT.
Apesar do Código de Direito Canônico, que rege a Igreja Católica, proibir a participação de padres na política, o direito canônico não prevê punição alguma aos religiosos que forem contra as determinações. Os bispos locais é que devem tomar as medidas que julgarem mais coerentes.
Na Paraíba, o arcebispo metropolitano dom Aldo Pagotto, publicou uma norma que determinou a suspensão do uso da ordem de todos os padres ligados a ele que estivessem envolvidos na política partidária.
Com a medida, cinco religiosos do estado -- Luiz Couto (PT), Padre Júnior (PT), Frei Anastácio (PT), Padre Cristiano Melo (PSOL) e Padre Gescione (PCdoB) -- ficam impedidos de celebrar os sacramentos, sobretudo missas e confissões, pelo período da campanha política ou durante todo o período de mandato para o qual tenham sido eleitos.
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