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O número de abstenções nos processos eleitorais da Paraíba vem aumentando nas últimas três eleições para o Governo do Estado. Os números apresentados nos anos de 2002, 2006 e 2010 podem atestar essa realidade.
No 1º turno de 2002 os faltosos chegaram a 17,9% e no 2º turno chegou a 18,4% o número daqueles que não foram votar. Em 2006, o 1º turno registrou 16,3% de ausentes, enquanto que o 2º turno foi de 17,14%. Quatro anos depois o número de faltosos cresceu ainda mais sendo 18,48% no 1º turno e de 19,03% no 2º turno. O número de abstenção no último processo foi o maior dos últimos 10 anos na Paraíba.
Para tentar reverter essa realidade os seis candidatos que disputam o Governo da Paraíba, além de postulantes ao Senado e Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, além da própria Justiça Eleitoral, estão mobilizados para convencer o paraibano a comparecer às urnas no próximo domingo. A tarefa não é fácil, segundo o professor e cientista político, Fábio Machado. De acordo com ele, a descrença nos candidatos, partidos políticos e a obrigatoriedade do voto são fatores que possivelmente interferem na presença do paraibano no dia da eleição.
Para Fábio Machado, o sistema eleitoral brasileiro em muitos casos não é compreendido pelo eleitor e isso também interfere na presença deles no dia da eleição. A forma que garante um parlamentar eleito pelo quociente eleitoral não é entendido pela maioria dos eleitores que não entendem como um deputado, por exemplo, pode ser eleito com menos votos que outros que conseguiram mais votos. “Isso também interfere nesse processo de descrença dos eleitores”, destacou
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